Durão Barroso desmultiplica-se em declarações polémicas.
Veio a Portugal dizer que, enquanto primeiro-ministro, sempre estivera atento ao caso BPN e que até chamara Constâncio três vezes para lhe perguntar pelo caso, o que deve ser verdade – que ele sabia do caso – pois a maior parte das figuras do banco eram quadros e dirigentes do PSD. Veio a uma conferência em Lisboa, com vários comissários e apadrinhada pelo Presidente da República, alegadamente para falar de fundos estruturais, mas acabando a anunciar que a dívida pública portuguesa é sustentável, desde que se continue a cortar na despesa pública. Agora, elogia a qualidade das escolas do fascismo, o que bate certo já que ele se tornou um rebelde apenas depois do 25 de Abril.
Mas a coisa vai continuar. Porque Durão Barroso segue a máxima publicitária: não importa se dizem mal ou bem, o que interessa que é que falem de mim.